sábado, 20 de novembro de 2010

Você sabe o que é universidade Corporativa?


O grande avanço tecnológico, e a vasta quantidade de informações que é aplicada na coletividade com a velocidade da luz, transformam o mercado de trabalho num ambiente cada vez mais exigente, restrito e competitivo. As reformas educacionais valorizam o aprendizado contínuo como fonte primordial para o desenvolvimento dos países, inserção internacional e principalmente aquisição de bons empregos e salários. Com esse ritmo de pensamento, hoje, uma fatia generosa da sociedade (se comparada há décadas atrás) pode ingressar em uma instituição acadêmica, para buscar qualificação social e principalmente profissional.
Pelo ponto de vista de algumas empresas, ingressar em uma universidade e cursar uma graduação pode não ser garantia para a permanência e crescimento do funcionário dentro de sua corporação, para elas a qualificação profissional vai mais além. As Universidades Corporativas (UCs) cumprem essa função, elas dão aos seus funcionários e colaboradores a oportunidade de aprimorar, estender e acrescentar conhecimentos específicos que estejam diretamente ligados as estratégias de negócios da corporação.
A idéia parece ser inovadora, mas a verdade é que a primeira Universidade Corporativa nasceu há muito tempo, nos Estados Unidos. No final da década de 1.950, a General Eletric (GE) um centro de estudos corporativos, situado no interior do estado de Nova York, criou a Crotonville que é apontada como a primeira Universidade Corporativa que se tem registro. Mas foi só a partir dos anos 80 que ouve um crescimento significativo deste tipo de formação, hoje os EUA contam com mais de 2.000 UCs.

No Brasil
Elas começaram a aparecer por aqui a partir de 1.990. As empresas Amil e Accor foram pioneiras na implantação de Universidades Corporativas no Brasil. Segundo a revista Veja, até 1.999 existiam apenas dez delas aqui e em apenas uma década esse número cresceu em uma proporção de 2.400%. Hoje as corporações adotam esse meio de profissionalização, pois além da vantagem de capacitação profissional restrita aos interesses da corporação, a universidade corporativa oferece também a credibilidade e visibilidade do nome da empresa no mercado.
Não se sabe ao certo quantas empresas adotaram a educação corporativa no Brasil, a ausência de um índice exato se dá ao fato que não existe nenhum banco de dados que cadastre as empresas que implantaram uma UC, mas a Faculdade de Economia e Administração de São Paulo (FEA-USP) que é pioneira nos estudos sobre educação corporativa estima que existem cerca de 250 empresas com esse sistema de ensino no país.
 
 
A expressão universidade corporativa invariavelmente suscita questões a respeito de quais as razões para essa denominação, e principalmente, que semelhanças ou que diferenças existem entre universidades corporativas e instituições de ensino superior tradicionais.
O uso da expressão “universidade corporativa” é reflexo da tradução livre da expressão recorrente na literatura americana: corporate university. O uso do termo “corporate” é decorrente do fato de que essas instituições estão atreladas a empresas, revelando que, pelo menos a princípio, a prestação de serviços educacionais não constitui o seu objetivo fundamental. Por sua vez, a adoção do termo “university” é justificada pelos empresários de diferentes formas. Todas porém, voltadas para denotar uma seriedade de propósitos, em termos de comprometimento com os objetivos pretendidos. Meister (1999) destaca que também é arrolado, como justificativa para uso do termo, o objetivo de criação de uma marca para os seus programas educacionais, materiais didáticos e processos. Em casos extremos é usado como apelo mercadológico.
A educação é cada vez mais vista como a grande responsável pelo desenvolvimento do indivíduo, das organizações e das sociedades. Em países como o Brasil, onde a desigualdade econômica é enorme, o acesso à educação parece ser a única possibilidade de mobilidade social e de uma vida mais decente. A educação superior brasileira vem passando por grandes transformações, impulsionadas por variáveis macroeconômicas, sociais e políticas. Dentre as modificações em andamento estão a rápida expansão do sistema e a diversificação dos modelos organizacionais que lhe sustentam. E a universidade corporativa é um desses novos formatos. O aumento da participação do setor privado no mundo educacional tem gerado uma forte competição e levantado alguns questionamentos sobre as finalidades da educação superior e dos conteúdos que devem ser ministrados.
A Educação Corporativa concretizar-se-á em sua totalidade quando em consonância com o Novo Paradigma atuar de maneira que os critérios de eficiência, eficácia e efetividade sejam acolhidos pelos critérios de relevância, isto é, quando considerar seus colaboradores, fornecedores, clientes e membros da sociedade no contexto histórico social em que vivem. Quando, finalmente, considerar a organização como parte do sistema e, como tal, co-participante no desenvolvimento do homem e da sociedade.
 
A universidade corporativa, também conhecida como faculdade, academia ou instituto de aprendizagem, nada mais é do que uma unidade educacional dentro das organizações.

Sua missão é treinar e garantir o aprendizado contínuo de toda a sua cadeia de valor, ou seja, funcionário, clientes e fornacedores. O objetivo é que todas passem a ter qaulificações necessária para atender ae metas da organização, colaborando assim para o seu sucesso.

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